Quem não regularizar não poderá participar das eleições do ano que vem e nem assumir cargos públicos.
O Tribunal Superior Eleitoral informa que mais de 5 milhões de brasileiros ainda possuem pendências com o título de eleitor. O prazo para regularização encerra hoje e é necessário correr. Quem não estiver regularizado não poderá participar das eleições 2026 e ainda poderá acarretar outras consequências negativas.
“Eleitores faltosos”, este é o termo designado às pessoas que não votaram, não justificaram e não pagaram a multa pela a ausência nas últimas eleições regulares ou suplementares. O TSE chama atenção para o prazo de regularização que se encerra hoje (19), pois, até sexta-feira (16), 5.129.608 cidadãos ainda precisavam corrigir essas pendências. Caso a regularização não seja realizada, o título poderá ser cancelado. Saber se está com a situação regular é essencial para evitar futuras e possíveis dores de cabeça.
Como faço para saber se estou regular?
O Tribunal Superior Eleitoral disponibiliza um serviço gratuito de consulta. Basta acessar o site do TSE, clicar em Autoatendimento Eleitoral, Título Eleitoral e Consultar Situação Eleitoral. Após realizar o acesso identifique-se através da documentação e confira.
O TSE orienta ao eleitor para realizar a consulta e a regularização apenas nos canais oficiais.
Estou irregular. Como faço para regularizar a minha situação?
A regularização do título é simples. Após ser identificada a quantidade de ausências nos últimos pleitos e as multas, basta realizar os pagamentos no cartório eleitoral, via boleto, pix ou cartão.
Através do Autoatendimento Eleitoral, no site do TSE, e o aplicativo e-Título os pagamentos também poderão ser realizados.
O que pode acontecer se o título não for regularizado?
Com o título cancelado, por causa de pendências não corrigidas, o cidadão não conseguirá votar nas próximas eleições (2026). Além disso, acontece o impedimento para tirar passaportes e assumir cargos públicos, caso tenha sido aprovado em concursos.
O cidadão ainda poderá ficar restrito de:
- Votar ou se candidatar a cargos públicos.
- Receber salários, proventos ou qualquer remuneração de cargo ou função pública, autárquica, paraestatal ou de empresas e fundações subvencionadas pelo governo.
- Participar de concorrências públicas ou administrativas da União, estados, municípios, autarquias ou entidades similares.
- Obter carteira de identidade.
- Renovar matrícula em estabelecimentos de ensino oficiais ou fiscalizados pelo governo.
- Realizar qualquer ato que exija quitação do serviço militar ou do imposto de renda.
**Com informações do G1