EUA afirmam que os dois países violaram o cessar-fogo. Exército israelense confirma ataques a Teerã
Em menos de 24 horas do anúncio de cessar-fogo realizado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, O conflito no oriente Médio ganha mais um capítulo tenso com as supostas violações do acordo por parte dos dois países. O Exército Israelense confirmou na manhã desta terça (24) que realizou ataques a Teerã. A ofensiva seria uma resposta aos supostos mísseis disparados pelo Irã.
Donald Trump afirmou em suas redes sociais que o “acordo continua em vigor”, mesmo com as manifestações verbais dos ataques entre Irã e Israel. Para o presidente norte-americano, a violação foi mútua, pois, segundo ele, os dois países continuaram bombardeando territórios adversários. A fala de Trump foi dada a repórteres a caminho da cúpula das OTAN, em Haia, nos Países Baixos, na manhã desta terça (24).
O Irã negou ter lançado quaisquer mísseis em direção à Israel e afirmou que os israelenses continuaram os ataques por uma hora e meia após o período previsto para o cessar-fogo. O Estado-Maior das Forças Armadas do país, Abdolrahim Mousavi, reforçou a negativa, afirmando que o país não disparou qualquer míssil contra Israel nas últimas horas. Israel, por sua vez, confirmou, através da rádio do Exército Israelense, que as forças armadas do país atacaram a capital iraniana, Teerã.
A ofensiva de Israel aconteceu logo após Donald Trump solicitar ao país que não bombardeasse o território iraniano após o anúncio realizado por ele de cessar-fogo. Trump se manifestou, demonstrando grande insatisfação com o descumprimento do acordo. Segundo ele, Israel havia “descarregado” logo após o início do cessar-fogo.
O anúncio da paralização do conflito foi feito pelo presidente dos EUA na noite desta segunda-feira (23). A agência Reuters informou que Trump e o vice-presidente J.D. Vance discutiram uma proposta de cessar-fogo entre Israel e Irã com o emir do Catar. A conversa ocorreu após o ataque iraniano a uma base americana no país, ainda nesta segunda-feira.
**Com informações da CNN Brasil / G1 / CBN / Agência Reuters