Este é o menor patamar da história, de acordo com o IBGE
O Brasil, nos três últimos meses de 2024, registrou a menor taxa média de desemprego desde que o IBGE começou a calcular esse índice, em 2012. O percentual médio no ano foi de 6,2%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (31).
A mediana das previsões em pesquisa da Reuters era de que a taxa ficaria em 6,1% no período. Com o resultado, a taxa média anual do índice foi de 6,6% em 2024, o que representa uma retração de 1,2 p.p. frente a de 2023 (7,8%).
O resultado anual é o menor da série histórica iniciada em 2012, quando foi de 7,4%. A menor taxa da série até então havia sido em 2014 (7,0%). “Os resultados de 2024 indicaram a manutenção da trajetória de crescimento contingente de trabalhadores que, inicialmente, em 2022, respondia como uma recuperação das perdas geradas durante a Pandemia”, destaca a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy.
O número de empregados com carteira assinada atingiu um patamar recorde de 38,7 milhões de pessoas, crescendo 2,7% no ano. O número de empregados sem carteira assinada no setor privado também bateu recorde, com 14,2 milhões de trabalhadores, um aumento de 6,0% em relação a 2023.
O contingente de pessoas que trabalham por conta própria também foi o maior da série histórica, com estimativa anual de 26,1 milhões, crescimento de 1,9% em relação a 2023, quando foi de 25,6 milhões. Em relação ao início da série em 2012, quando era de 20,1 milhões, o crescimento foi de 29,5%.
“A expansão do rendimento em 2024 abrangeu trabalhadores formais e informais o que contribui significativamente para o crescimento da massa de rendimento”, pontua Beringuy.
*Com informações do InfoMoney, Veja e G1