Moradores da Baixada enfrentam problemas na adesão do cartão Jaé

Nos municípios de Nova Iguaçu e Nilópolis, os totens de recarga não funcionam corretamente

Os moradores da Baixada Fluminense que dependem do transporte público têm enfrentado dificuldades para recarregar o bilhete do Jaé, o novo sistema de bilhetagem eletrônica adotado pela Prefeitura do Rio. O mesmo será obrigatório a partir de 1º de julho para quem usar ônibus municipais, BRTs, VLTs, vans e “cabritinhos” (kombis que circulam nas comunidades da capital).

No último dia 4, o vereador do Rio, Pedro Duarte (Novo), e sua equipe realizaram uma vistoria em três pontos de recarga em Nova Iguaçu e outros três em Nilópolis e detectaram muitas falhas, como totens de recarga que não funcionavam corretamente e até locais de recarga inexistentes.

Em Nova Iguaçu, embora os locais existissem, o sistema registrava “erro” ao tentar carregar o bilhete. Em Nilópolis, a situação foi semelhante: dois pontos não foram encontrados no endereço indicado, e apenas um estava funcionando normalmente.

Na Baixada Fluminense, alguns totens do Jaé não estão funcionando, prejudicando os usuários. Foto Divulgação

Este problema afeta diretamente milhares de moradores da Baixada Fluminense, que utilizam o Jaé para facilitar o acesso ao transporte público da capital. Para esses usuários, ter pontos de recarga na região é fundamental para evitar viagens até a cidade do Rio, economizando tempo e dinheiro. O Jaé substituirá o atual sistema de bilhetagem no transporte municipal, mas o Riocard continuará a ser aceito em trens, metrôs, barcas e ônibus intermunicipais até que o governo estadual adote o novo sistema.

Vistoria e desdobramentos

O vereador Pedro Duarte pretende incluir os problemas encontrados na Baixada Fluminense em um relatório, que será anexado a uma representação ao Ministério Público estadual. De acordo com ele, o objetivo é investigar o processo de implementação do Jaé e garantir que os pontos de recarga funcionem corretamente, especialmente, nas áreas mais afastadas da capital. “A presença e o bom funcionamento desses pontos de recarga são essenciais para quem transita regularmente entre a Baixada e o Rio”, afirmou Pedro Duarte.

 

*Com informações do Diário do Rio

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