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As chuvas volumosas são apontadas pelo sucesso da colheita.
O Café brasileiro é um dos itens que foi taxado pelo governo norte-americano, em 50%, dentre as sanções anunciadas por Donald Trump. Mesmo assim o mercado brasileiro está conseguindo encontrar preços menos agressivos nos últimos dias. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP), o preço do grão tem registrado forte queda neste segundo semestre de setembro.
O levantamento aponta que o café arábica, um dos mais consumidos no Brasil, recuou 10,2%, entre os dias 15 e 22 de setembro. O Café Robusta, no mesmo período, baixou 11,1%¨. A cotação da saca de 60 quilos do arábica ficou em R$ 2.055,69. O valor foi mensurado nesta terça (23) e a queda acumulada é de 11,51%.
Os pesquisadores do Cepea justificam a queda dos preços com a forte ocorrência de chuvas volumosas nos últimos dias nas regiões que concentram as produções de café no Brasil, além da realização de lucros e da liquidação de posições de compra na Bolsa de Valores de Nova York.
O recuo é animador, mas os preços continuam em níveis mais elevados. Ainda há expectativas para que a taxação imposta pelos Estados Unidos sejam retiradas e o mercado reaja ainda mais. Além disso, a Primavera pode colaborar. A estação é considerada transitória entre o inverno e o verão e, por isso, o volume de chuvas pode continuar acentuado.
Segundo especialistas, o recuo do café pode ser sentido de maneira branda nos preços que o consumidor recebe na prateleira dos supermercados.
*Com informações do Metrópoles.
