Levantamento divulgado hoje aponta que 14,4 milhões de brasileiros são PCDs e 2,4 milhões possuem autismo.
O Instituto Brasileiro de Geografia Estatística divulgou hoje dados preliminares que fazem parte do Censo Demográfico de 2022 sobre pessoas com deficiências e diagnosticadas com TEA (Transtorno do Espectro Autista). A região Sudeste lidera o ranking com o maior número de brasileiros PCDs, seguida do Nordeste, Sul, Norte e Centro-Oeste.
São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo juntos concentram 5,7 milhões de brasileiros com deficiências no Brasil. Os dados divulgados pelo IBGE reforçam a discussão nos Estados por acessibilidade e inclusão social. Em todo território nacional há 14, 4 milhões de pessoas com deficiências.
Sendo a região mais efervescente do país, em economia, o Sudeste continua sendo a área mais atrativa referente a geração de oportunidades, esta é uma das justificativas que ajudam a justificar a posição da região no topo da tabela. Cidades populosas como as capitais São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte concentram brasileiros de várias naturalidades com moradias próprias, o que também torna o número populacional de PCDs elevado.
Os 14,4 milhões de brasileiros estão espalhados no mapa da seguinte maneira:
- 1º Sudeste – 5,7 milhões
- 2º Nordeste – 4,6 milhões
- 3º Sul – 1,9 milhões
- 4º Norte – 1,2 milhões
- 5º Centro-Oeste – 1 milhão
O ranking só se modifica quando a análise é feita de forma proporcional (considerando geograficamente o tamanho das regiões). Neste caso, o Nordeste aparece com a maior participação de pessoas com deficiências, atingindo 8,6% da população regional. Seguido pelo Norte (7,1%), Sudeste (6,8%), Sul (6,6%) e Centro-Oeste (6,5%).
Dos números apresentados pelo IBGE, 8,3 milhões de brasileiros são mulheres e 6,1 milhões são homens. Referente a raça ou cor, 6,4 milhões de PCDs são pardos, 6,1 milhões brancos, 1,8 milhões são pretos, 78 mil indígenas e 55 mil amarelos.
Pessoas com TEA
Pela primeira vez na história o Censo Demográfico investiga o autismo no país. O questionamento feito em cada domicílio era se algum membro da família (e quantos) tinham sido diagnosticados com transtorno do espectro autista por algum profissional da saúde.
A prevalência de TEA nas regiões brasileiras não apresenta grandes diferenças, mas, novamente, a região Sudeste se destaca com cerca de 1 milhão de pessoas diagnosticadas.
Referente a análise etária o autismo se concentra em maior número nas crianças: 2,1% no grupo de 0 e 4 anos de idade, 2,6% entre 5 e 9 anos e 1,9% entre 10 e 14 anos. Ao todo, 868,9 mil crianças, de 0 a 14 anos., possuem autismo no Brasil. Sobre o gênero, 1,4 milhões dos autistas são homens e quase 1 milhão são mulheres. O Brasil contabilizou, de acordo com este Censo Demográfico, 2,4 milhões de pessoas diagnosticadas com transtorno do espectro autista.
**Com informações do IBGE / Metrópoles