Precariedade nos serviços e a falta d’água têm se tornado constantes em Duque de Caxias
A empresa Águas do Rio voltou a ser o foco das manifestações dos vereadores de Duque de Caxias, na sessão plenária de 11/02. O assunto já tinha sido abordado na semana passada quando foram apontados problemas, como: a cobrança da tarifa de esgoto, mesmo sem ter o tratamento, a falta d’água e o desrespeito com os consumidores. Na ocasião, o vereador Dr. Maurício (PRD) solicitou uma audiência pública.
Na sessão de terça-feira, o vereador Leone (MDB) destacou a sua participação, como cidadão, na audiência realizada há dois anos, na Câmara. “Foi notório que o discurso do superintendente da empresa foi montado. Nenhum resultado tivemos. É uma covardia com os consumidores e desrespeito com esta Casa”.
O vereador Michel Reis (SD) disse que a Águas do Rio só faz promessas vazias. “Ela tem falhado ao não prestar os serviços adequados à população. É inaceitável que essa empresa coloque o lucro acima do bem-estar do cidadão”.
Marquinho Dentista (Republicanos) e Catiti (PDT) reforçaram que uma nova audiência pública se faz necessária. “A Águas do Rio não pode esquecer que é uma concessionária de serviços públicos e que tem uma responsabilidade contratual com os bens públicos e, acima de tudo, com a população”, disse Marquinho. “Estou ansioso com a audiência porque quero olhar nos olhos dos representantes da empresa e dizer que, quem veio aqui foi um Pinóquio, que falou, apresentou vídeo e, depois de dois anos, nada daquilo aconteceu”, completou Catiti.
Ainda na sessão plenária de 11/02, os vereadores de Duque de Caxias abordaram sobre a valorização do funcionalismo público municipal, os 28 anos da Associação Beneficente Adenilton Abreu Nascimento (ABAAN) que já realizou mais de 600 mil atendimentos, a realização dos processos seletivos no município e a expectativa com os concursos públicos, a situação do transporte público e da segurança pública.
O líder de governo Eduardo Moreira (MDB) comentou sobre o caso de violência registrado dentro da Escola Arco Íris do Gramacho, quando um aluno de quatro anos foi agredido pelo diretor. “Compete não só a Secretaria Municipal de Educação, mas também a Secretaria Estadual acompanhar, supervisionar estas escolas, onde há nossas crianças nas mãos de profissionais que, muitas das vezes, não estão preparados para estarem ali”, disse ele, parabenizando a postura do prefeito Netinho Reis (MDB).
O presidente da Casa, Claudio Thomaz (PRD), também repudiou o ocorrido. “Exigimos que as autoridades competentes tomem as devidas providências para investigar este caso com rigor. Não podemos permitir que um ato como este se torne comum nas nossas escolas. Fica aqui o nosso apelo pela justiça e proteção das crianças que são o futuro da nossa sociedade”, disse o presidente, recebendo o apoio da vereadora Delza de Oliveira (MDB).
Fotos: Art Vídeo/ Victor Hugo