Incêndio teve início na manhã de sábado e ganhou rapidamente grandes proporções. Foto Ivan Pisarenko – AFP
Mais de 100 bombeiros militares e agentes da Defesa Civil estadual de 20 unidades foram enviados ao local
O Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão ambiental vinculado ao governo do Rio de Janeiro, considera que o incêndio de grandes proporções que atingiu uma fábrica de óleos e lubrificantes, na Ilha do Governador, no sábado (8), traz risco de vazamento de óleo e outros resíduos na Baía de Guanabara. Desse modo, uma equipe foi destacada para avaliar os eventuais impactos.
A Polícia Militar foi mobilizada para garantir a segurança no entorno e a Polícia Civil abriu investigação sobre as causas do incêndio. O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, anunciou a criação de um gabinete emergencial composto por diferentes órgãos para lidar com a situação.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, mais de 100 bombeiros militares e agentes da Defesa Civil estadual de 20 unidades foram enviados ao local. As atividades voltadas para o resfriamento e proteção das áreas não atingidas permaneceram até a manhã de domingo (9). Diversos moradores da região usaram as redes sociais denunciando os incômodos provocados pelo episódio.

O estado divulgou nota informando que “em conjunto com a Capitania dos Portos, o governo ativou o Plano de Área da Baía de Guanabara, estratégia voltada para o controle e mitigação de danos ambientais. Além disso, o órgão irá apurar as causas e respostas da empresa ao incêndio e aplicará as sanções cabíveis”.
A Moove, empresa responsável pela fábrica, divulgou nota afirmando que o incêndio ocorreu na área produtiva da fábrica e não atingiu a área onde ficam os tanques de armazenamento. “Todos os protocolos de segurança necessários estão sendo aplicados”, acrescenta o texto. Não houve feridos. A fábrica estava vazia, já que não havia operações no fim de semana”.
*Com informações da Agência Brasil