COP 30: delegações de 194 países se reúnem para debater emergência climática

Começou nesta segunda-feira (10), em Belém/PA, a 30ª Conferência das Partes (COP30) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. O encontro prossegue até o próximo dia 21 de novembro.

Realizada pela primeira vez na Amazônia, bioma com a maior biodiversidade do planeta e um regulador do clima global, a COP30 tem o desafio de recolocar o tema das mudanças climáticas no centro das prioridades internacionais.

Delegações de 194 países mais a União Europeia (UE) participam Conferência, segundo informações da presidência da COP30. A capital paraense estima receber mais de 50 mil visitantes, entre negociadores diplomáticos, observadores, cientistas, representações de governos, organizações da sociedade civil e movimentos sociais.

A Cúpula de Líderes, que terminou na sexta (7), indicou o tom político das negociações, que são: acelerar a transição energética, ampliar o financiamento climático e proteger as florestas tropicais.

Agora, as atenções se voltam para as mesas de negociação, onde esses compromissos terão de sair do discurso e se transformar em planos concretos, com metas, prazos e recursos definidos.

Governo Brasileiro

A expectativa do governo Lula na COP30 é consolidar o Brasil como protagonista global da agenda climática e como mediador entre o Norte e o Sul Global.

“A COP30 é a COP da verdade”, destacou Lula, que reafirmou, em diferentes momentos, a urgência da necessidade de financiamento para adaptação e transição energética, de se afastar de forma planejada e acelerada da dependência dos combustíveis fósseis.

O país tem a missão de mostrar resultados concretos em transição energética e proteção florestal, e de reforçar seu papel político como anfitrião da conferência.

O discurso do presidente Lula durante a Cúpula de Líderes deixou clara a estratégia brasileira: defender uma transição energética justa, capaz de equilibrar o avanço das energias renováveis com a valorização dos combustíveis sustentáveis.

Fonte: G1, CNN e Agência Brasil

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