Caso de gripe aviária faz a China suspender compras de frangos brasileiros

Caso apareceu em uma granja gaúcha, no município de Montenegro (RS)

 

A China suspendeu as importações de carne de frango e derivados das aves brasileiras por, pelo menos, 60 dias após a confirmação de um caso de gripe aviária no sul. A informação foi confirmada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, nesta sexta-feira (16).

A princípio, a interrupção é de 60 dias. O procedimento faz parte do protocolo sanitário firmado por Brasil e China a respeito de casos de gripe aviária. O acordo garante ao país asiático a suspensão total do comércio caso apareçam confirmações de gripe aviária em quaisquer regiões brasileiras. Diferentemente do acordo firmado com outros países, a suspensão da China ocorre mesmo havendo outros pontos de criação em outros lugares do país cujo a gripe não fora identificada.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, espera que o governo federal reveja este acordo com os chineses., “A gente já vinha em tratativas com o órgão oficial sanitário chinês para revisão do protocolo, como conseguimos com os Emirados Árabes, Reino Unido e Japão. O objetivo era restringir a um raio de 10 a suspensão comercial, caso viesse a ocorrer algum caso de gripe aviária”, disse ele.

O caso de gripe aviária foi registrado no município de Montenegro (RS). O governo federal decretou estado de emergência zoossanitária válida por 60 dias. As outras aves que habitavam a granja foram sacrificadas por razões sanitárias, segundo a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do Rio Grande Sul.

O Ministério da Agricultura e Pecuária garantiu ainda que outras medidas de contenção e erradicação do foco da doença estão sendo tomadas. Em entrevista à CNN Brasil, o ministro Carlos Fávero confirmou que é possível retomar as exportações à China em até 60 dias.

“O foco é um período de aproximadamente 28 dias. Se a gente conseguir eliminar todo o foco e rastrear os animais e a produção dos animais, a gente acha que é possível, com muita transparência e eficiência, estabelecer um fluxo normal, inclusive com a China, antes dos 60 dias”, concluiu o ministro.

**Com informações da Veja e da CNN Brasil.

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