Brasil muda vacina contra a pólio e o que vai acontecer com o Zé Gotinha?

O esquema vacinal agora será feito de forma injetável, considerada mais segura

 

O Ministério da Saúde anunciou esta semana a substituição das duas doses de reforço com vacina oral poliomielite (VOP), conhecida como “gotinha”, aplicada aos 15 meses e aos 4 anos de idade, por uma dose de vacina inativada poliomielite (VIP), que é injetável. E uma dúvida surgiu: o que vai acontecer com o Zé Gotinha?

O personagem que há 38 anos está presente no imaginário da população brasileira, continuará fazendo o seu trabalho em prol da imunização contra outras doenças, afinal, ele é o símbolo da vacinação no Brasil.

Vacina contra a pólio – Myke Sena -MS

Mas o que muda?

O novo esquema vacinal contra a pólio para todas as crianças menores de 5 anos, passou a ser composto por três doses da VIP, aplicadas aos 2, 4 e 6 meses, e mais uma dose de reforço aos 15 meses.

A decisão do Ministério da Saúde foi anunciada em setembro tendo como base critérios epidemiológicos, evidências científicas e recomendações internacionais para deixar o esquema vacinal mais seguro. A VIP contém o vírus inativo, ou seja, morto.

“O vírus vivo no meio ambiente gera o risco de se transformar e formar o poliovírus derivado vacinal, que pode ser patogênico. Existe até um descritivo disso em outros países. Mas, no Brasil, ainda é um risco teórico”, afirma Alfredo Gilio, Coordenador da Clínica de Imunização do Hospital Israelita Albert Einstein.

 

*Com informações da Agência Brasil

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