Brasil consegue sair do Mapa do Fome mais uma vez, segundo o ONU

Foto: Agência Brasil

Relatório classificou o país fora da zona de insegurança alimentar grave.

Um relatório divulgado pela ONU, nesta segunda (28), apontou que o Brasil conseguiu mais uma vez sair do mapa da fome global. A avaliação reflete o resultado do triênio 2022/2023/2024, quando o país voltou a apresentar índices de subalimentação abaixo de 2,5%.

O anúncio foi feito durante a 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU, em Adis Abeba, na Etiópia. A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAQ/ONU) mede o acesso populacional à alimentação suficiente para uma vida ativa, nutrida e saudável. É considerada pelo estudo como uma pessoa desnutrida, aquela que, rotineiramente e habitualmente, consome menos calorias e nutrientes do que o necessário para se manter saudável.

A primeira vez que o Brasil alcançou o feito de sair do Mapa da Fome foi em 2014. Desde então, o país conservou a sua permanência fora até 2020. No biênio 2022/2023 3,9% da população brasileira possuía dificuldades de subalimentação, um equivalente a 8,4 milhões de pessoas.

A retirada do Brasil do Mapa da Fome foi uma das promessas de campanha do presidente Lula. O governo Federal disse em nota, através do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, que “a saída do Brasil do Mapa da Fome é resultado das decisões políticas do governo brasileiro que priorizaram a redução da pobreza, o estímulo à geração de emprego e renda, o apoio à agricultura familiar, o fortalecimento da alimentação escolar e o acesso à alimentação saudável”.

Por telefone, ao comentar o fato com o diretor-geral da FAQ, o chinês Qu Dongyu, Lula disse: “Hoje dormirei com a consciência tranquila do dever cumprido com o meu povo; eu sou o homem mais feliz do mundo”.

Segundo o governo federal o Brasil reduziu a pobreza extrema a 4,4%, um mínimo histórico, refletindo a retirada de quase 10 milhões dessa condição em relação a 2021. Mesmo assim, o país ainda tem 35 milhões de pessoas em estado de insegurança alimentar, quando a falta de recursos obriga famílias a reduzirem a qualidade ou quantidade de alimentos.

 

*Com informações do G1 / Jornal O Globo / Portal Gov

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