Defesa do ex-presidente tem até esta terça-feira (22) para se manifestar sobre suposto descumprimento de medidas impostas pelo STF
Termina no fim desta terça-feira (22), o prazo dado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para que a defesa de Jair Bolsonaro (PL) explique, sob pena de prisão imediata, porque o ex-presidente apareceu em um vídeo publicado na segunda-feira (21) nas redes sociais do seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
Nas imagens, o ex-presidente aparece mostrando a tornozeleira eletrônica e chamando o equipamento de “símbolo da máxima humilhação”. Com isso, governistas e oposição chegaram à conclusão de que há boa chance de Bolsonaro ser preso. A prisão iminente é resultado do suposto descumprimento de medidas cautelares determinadas por Moraes a Bolsonaro que o proibiu de participar de transmissões em redes sociais próprias ou de terceiros, incluindo entrevistas para veículos de imprensa.
Nos bastidores, tanto bolsonaristas quanto petistas já trabalhavam com um panorama em que Bolsonaro seria preso somente no fim do ano. Novembro era o mês que figurava no banco de apostas de ambos os lados.
Relembre o caso
A Polícia Federal (PF) cumpriu mandados de busca e apreensão contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, na manhã da sexta-feira (18). Além de sua residência, em Brasília, foram cumpridos mandados em endereços ligados ao PL.
Com as restrições impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, Bolsonaro passou a usar tornozeleira eletrônica, deve permanecer em casa entre 19h e 7h da manhã, não pode se comunicar com embaixadores e diplomatas estrangeiros (não podendo se aproximar de embaixadas), nem com outros réus e investigados pelo STF, o que inclui o filho dele, deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), que está atualmente nos Estados Unidos.
*Com informações da Veja e O Globo