Belford Roxo, Paracambi e São João de Meriti foram na contramão e elegeram candidatos da oposição
Com o fim das eleições 2024, o cenário político brasileiro já aparece configurado. Na Baixada Fluminense, região de importantes municípios do Estado do Rio, a maioria dos eleitores optaram pela continuidade dos poderes. Além das reeleições, candidatos apoiados pelos governos atuais foram eleitos.
Duque de Caxias, município mais populoso da região, optou por Netinho Reis (MDB). O sobrinho do ex-prefeito e secretário estadual de transporte e mobilidade urbana, Washington Reis, teve 243.850 votos. A cidade continuará a ser administrada pela família Reis em 2025.
Em Nova Iguaçu, o candidato apoiado pelo prefeito Rogério Lisboa foi eleito com 292.459 votos. Dudu Reina (PP) irá administrar a maior cidade da Baixada, em proporções geográficas, a partir do ano que vem.
Na sequência, mais sete municípios caminharam em busca da continuidade. Mesquita, Queimados, Japeri, Seropédica, Nilópolis, Magé e Guapimirim elegeram respectivamente: Marotto (PL), Glauco Kaizer (União), Dra. Fernanda Ontiveros (PT), Professor Lucas (PP), Abraãozinho (PL), Renato Cozzolino (PP) e Marina Rocha (AGIR).
Em Itaguaí o prefeito reeleito Dr. Rubão (PODEMOS) está sub júdice. Ele concorreu as eleições com recursos, já que a sua candidatura se encontrava indeferida. Rubão teve 29.192 votos: “o povo fez a sua escolha”, afirmou ele.
A permanência dos principais grupos políticos da Baixada só não foi escolhida em Paracambi, que elegeu Andrezinho Ceciliano (PT), Belford Roxo, que optou pelo ex-aliado e opositor do prefeito Waguinho, o deputado estadual Márcio Canella (União), e São João de Meriti que escolheu Léo Vieira (Republicanos).
O segundo turno quase chegou em São João de Meriti, mas uma decisão da 88ª Zona Eleitoral do Rio de Janeiro determinou o reprocessamento da totalização dos votos. O quinto colocado na cidade, Professor Joziel (DC), teve o seu resultado, 2624 votos, anulado, já que a sua candidatura havia sido impugnada. Sendo assim, Léo Vieira (Republicanos) passou a ter 50,91% dos votos, o suficiente para ser eleito no primeiro turno.
Com informações do G1 e TSE.
