24 anos do atentado terrorista nos EUA: cerimônia que relembra a tragédia do 11 de setembro de 2001 acontece com segurança reforçada

Homenagens às vítimas do atentado
Foto: Divulgação

Após a morte de um ativista da extrema direita, ligado ao governo de Donald Trump, o país está em alerta.

Todo 11 de setembro possui um sabor amargo para os Estados Unidos. Há 24 anos atrás, no ano de 2001, o país viveu um dos ataques terroristas mais cruéis da história mundial. Cerca de 3 mil pessoas morreram após as torres gêmeas do World Trade Center serem atingidas por aeronaves. As celebrações de hoje ganharão reforço policial devido o assassinato de Charlie Kirk, ontem (10), ligado ao Governo de Trump.

A informação foi confirmada pelas autoridades norte-americanas e pela agência de notícias Associated Press. Os pontos onde haverá celebrações receberão um reforço policial. Além do local exato onde ficavam as torres que foram atingidas, em Nova York, o Pentágono, em Washington D.C, e Shanksville, na Pensilvânia também contarão com eventos especiais em memória aos ataques terroristas.

O jornal “The New York Times” confirmou que o vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, estaria presente com sua esposa, a vice-primeira-dama Usha Vance, porém a presença de ambos foi cancelada para que possam participar das homenagens a Charlie Kirk, em Utah.

Ativista da extrema-direita foi morto um dia antes das celebrações

Charlie Kirk tinha 31 anos e era considerado um ativista conservador da extrema-direita ligado a Donald Trump. Ele foi morto ontem (10) em um atentado com arma de fogo durante um evento na Universidade Utah Valley. A palestra desta quarta-feira seria a primeira de uma turnê organizada para ele, que passaria por 15 instituições de ensino dos EUA.

Kirk estava sentado e falava ao público no momento em que fora baleado. As autoridades norte-americanas estão de prontidão, em busca de provas e atrás de suspeitos. O FBI trabalha em esquema de força-tarefa para localizar o atirador.

O histórico 11 de setembro de 2001

Uma data que jamais será esquecida nos Estados Unidos e no mundo. Ainda pela manhã, no dia 11 de setembro de 2001, mas precisamente por volta das 8h46 o boeing da American Airlines (voo 11) colidiu com a torre norte do World Trade Center, em Nova York. Na sequência, às 09h03 outro avião da United Airlines (voo 175) atingiu diretamente a torre sul. Os prédios em chamas foram caindo sob transmissão ao vivo da TV. Emissoras do mundo inteiro noticiavam a tragédia na certeza de que os ocorridos não eram acidentes e sim uma espécie de ataques terroristas orquestrados.

Segunda as autoridades na época, no total, quase três mil pessoas morreram. O pânico de alguns cidadãos norte-americanos foi mostrado ao vivo. Muitos se jogavam de andares das torres numa tentativa irracional e desesperada de escapar das explosões e das colisões.

Em Nova York 2.753 pessoas morreram, sendo 343 bombeiros, 23 policias municipais e 37 oficiais da Autoridade Portuária. Na capital do país, Washington, 184 pessoas morreram quando um outro avião da American Airlines (voo 77) fora lançado ao Pentágono. Ainda na Pensilvânia mais 40 pessoas perderam a vida com a queda da aeronave, voo 93, da United Airlines em um campo onde haviam passageiros que reagiram aos sequestradores terroristas. Tal atitude impediu que mais um avião atingisse outro alvo.

As imagens das colisões nos prédios, os relatos de alguns sobreviventes e o desabafo dos familiares das vítimas perpetuam ainda hoje como marcas registradas do ataque. Desde 2001 os EUA realizam cerimônias simbólicas nas áreas atingidas pela tragédia para relembrar os tentados. Flores, velas e orações marcam as celebrações que costumam atrair centenas de norte-americanos e estrangeiros.

*Com informações da BBC Brasil / G1 / CNN Brasil

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